Hoje terão início as negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho para 2024 na Altice Portugal. No entanto, um aspeto relevante a considerar é a exclusão da Comissão de Trabalhadores da MEO, devido a restrições legais. Isso levantou questões sobre a representatividade dos trabalhadores na tomada de decisões. Os resultados de um inquérito realizado na semana passada revelaram preocupações substanciais entre os trabalhadores.
Preocupações dos Trabalhadores: O inquérito, realizado junto dos trabalhadores da MEO, revelou de forma inequívoca que muitos se sentem desconfortáveis com a ausência da Comissão de Trabalhadores nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho. Os dados recolhidos destacam a necessidade de uma estrutura representativa mais inclusiva e participativa.
Um Caminho a Seguir: Comparativamente, outros países europeus adotaram modelos mais participativos e inclusivos em processos de negociação semelhantes. Em Portugal, existem projetos bem-sucedidos, como a Autoeuropa, que servem como exemplos a serem seguidos. A Comissão de Trabalhadores da MEO acredita que é crucial explorar essas boas práticas e procurar maneiras de melhorar a representatividade e a voz dos trabalhadores no processo de tomada de decisões.
Apesar das recusas da empresa e dos sindicatos à presença da Comissão de Trabalhadores nas negociações, a CT mantém o seu compromisso de assegurar uma representatividade justa e inclusiva para os trabalhadores. O caminho para a equidade nas negociações pode ser desafiante, mas a voz dos trabalhadores é indubitavelmente importante e continuará a ser ouvida, independentemente das adversidades.
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